À meia luz,
meias palavras
meio sem jeito
se entremeiam...
À meia voz,
meias bocas,
meio sem tom
se incendeiam...
À meia noite,
meias verdades,
meio sem nexo,
se entregam...
Amei à luz
daquelas noites,
sem meias verdades,
sem nexo ou tom.
Amei a voz
daquela boca,
que meio louca,
eu tinha a sós.
Amei-a...
À meia luz,
À meia noite,
À meia voz.
12 comentários:
Muito muito bom!!! Romaaaaaaaaaantico...
abraços
Jardineiros
CARACA!!! EXCELENTE!!!
Valeu a pena esperar! =)
1[]!
Como não amar você, Múcio? Explica! Vai, explica!!! A-mei! A-mei! A-mei!!!! Achei o máximo! Minimalistamente conquistador! Caindo de amores aqui! Bj no coração!
Que lindo! Romântico, sensual.
Adorei, é tão bom amar assim... ter aquele "meio" que é tudo!
beijos
e no final não é meio, nem metade...
É tudo.
Juro! Juro! Juro!
Eu não havia lido antes do "Comunicação?"(está no meu poeblog).
Impressionante!
Donde tiramos esta história de metade?
Meio cansada, à meia luz, amei a poesia por inteiro! Beijos!
Fantástico, Múcio. Aqui só não couberam meias palavras. Mandou muito bem. Até.
Meu amor é sempre...
Beijos...
:)
... por inteiro!
Que lindo, Múcio! Não tenho palavras para exprimir o que senti ao ler o teu poema... Emocionou-me demais... Lindo... Lindo... :)
Cristina
Sou fã deste! :)
Amei! Amo! ;**
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