Há amores que viram arte,
traduzidos em poemas.
São iguais em toda parte
em melodias e dilemas.
Surrealismo à toda prova,
que foi eternizado em si,
na forma como na obra,
assim como Gala e Dali.
Há amores sem fronteiras,
que dão errado, dão certo,
ou são pela vida inteira,
assim como Paula e Bebeto.
Infinito enquanto dura,
renascendo no afã.
Sobrevive em escultura
como Camille e Rodin.
Paraíso ou inferno?
De real a inconstante,
doce, meigo, eterno,
como o de Beatriz e Dante.
Teu não é sim pra mim,
nessa contradição harmônica.
Começo meio sem fim,
eis então, Eduardo e Mônica.
É a velha chama brilhante,
às vezes mera utopia.
Um sonho mais que distante,
quem me dera Léo e Bia.
E do teu, o que me dizes;
se faz de noites chuvosas,
ou de belas manhãs felizes?
13 comentários:
Se AMAR-GOZO ou AMARGOSO...Tudo é uma questão de amor-tece-dores...
rsrsrsrsrs...
P.S.:Primoroso o teu poema.
Sol-risos.
Você pode falar dos amores...
Beijos...
Fica aqui minha imensa admiração, Múcio! Sem nenhuma consideração a fazer, apenas admirado!
Lindíssimo,
e de uma musicalidade tão merecedora de uma canção...
Falo de coração
do vazio que existe
apesar de quem no peito
ainda insiste.
**Estrelas**
Queria eu poder escolher as manhãs, tardes e noites felizes, sinceras, encorpadas, molhadas de suor, de amor...Ainda alcanço. Até.
Não sei o que dizer...
Lindo o poema! E intenso, como o amor...
Cristina
E do meu amor, caro poeta
Digo o que me vem à cabeça
Amor real e que completa
Como o de Marco e Vanessa
Gostei tanto da brincadeira que senti vontade de estar nela...rs... Você é muito bom, Múcio! Parabéns mais uma vez!
De amor tanto se fala
definido ou indefinido
findo ou infinito
ele nada mais é que tudo
(do vazio ao total preenchimento)
beijo meu
...pra todos os gostos!
Para todos os amores...
Muito lindo, Mu! :)
;**
E o Múcio baila na ponta do lápis... muito bom!
abraços Jardineiros
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