domingo, setembro 23, 2007

TARDE

Nada pode ser tão triste
quanto a hora que, ao invés de aurora,
quis se chamar crepúsculo
de um pobre dia em que se fez morada
um fervor próprio ao de alvorada.
Enquanto a tarde, em comunhão covarde
caiu, portanto, e tanto arde.

7 comentários:

Elaine Lemos disse...

Me lembra o meu "Domingo à tarde".

Com alarde cai a
melancolia da tarde
sobre os ombros de Maria...

O amorado firmamento
afirmando o início do final
do final de semana

Donde emana o crepúsculo,
prenúncio de uma segunda
sem escrúpulo,
sem primeira

Sintonia do entardecer...

Lindo, lindo!

Beijos.

Anônimo disse...

Mas.. mas... mas... o crepúsculo é tão lindo!!!

Beijos

mg6es disse...

um poema-flagrante, captou o lusco-fusco.

[]´s

J.F. de Souza disse...

Crepúsculos podem ser admiráveis... Há beleza na tristeza...

dän disse...

só talento por aqui pelo jeito...rs. parabens leandro.

Anônimo disse...

muito bonito, garden!

Anônimo disse...

Lindo, Jardim!

Belas imagens. :)

;***