Passou distraído, tropeçou na flor, eu vi. 
A coitadinha pendeu, mas voltou, 
manteve-se no seu papel de enfeitar. 
Passou de novo muito, muito concentrado em si. 
Pisou, quebrou, uma pétala caiu, chorou. 
Corri, cuidei, ergui. 
Chamaram-no meus dedos cheios de formigas. 
Dei-lhe minha flor cansada, doída, 
que insistia no seu papel de enfeitar. 
Enfeitou-lhe o rosto, fê-lo sorrir. 
http://duaspartes.blogspot.com
 
 
 
4 comentários:
a beleza da poesia estampada aqui, que nos enche os olhos. =)
=*
e mais não era preciso.
lindíssimo, elaine.
beijo!
Que lindo, lindo, lindo!
adornopeito...
Postar um comentário