Agora que encontro a porta aberta
Dos olhos, do corpo, da alma,
Revejo que a mira estava certa
Sem pressa, com calma,
Porém torto, doido, ante a entrega.
Me fez menino abusado
Voyer de tudo que mira em ti.
Pór isso, ao decote levado,
Arrasta meus olhos (castanhos armados),
Afaga o desejo (de ser enlevado),
Arranca o azul (juízo tomado)
Da doce saliva que te quer em mim.
Paro, para ter a certeza,
De que trazes um sim vestido de não.
Encaro calado a nua natureza
A minha preta, ali, deitada no chão:
'És banquete de cama, fogão e mesa'
Mil talheres, mil joguetes de entregue paixão.
No mar que mergulho minha língua
Encontro suas pernas em pleno frisson
Tomamos-nos, como poetas ante a rima,
Ao som dos gemidos, do gozo bom.
Êxtase.
Antes um menino à míngua
Agora ofegante canção.
Deito, como em mim tu deitas (Preta minha)
Depois da entrega, folia, baião.
Antes arfante ventania,
Agora (graças e por ti, Preta) tranqüilo furacão.
Revejo que a mira estava certa
Sem pressa, com calma,
Porém torto, doido, ante a entrega.
Me fez menino abusado
Voyer de tudo que mira em ti.
Pór isso, ao decote levado,
Arrasta meus olhos (castanhos armados),
Afaga o desejo (de ser enlevado),
Arranca o azul (juízo tomado)
Da doce saliva que te quer em mim.
Paro, para ter a certeza,
De que trazes um sim vestido de não.
Encaro calado a nua natureza
A minha preta, ali, deitada no chão:
'És banquete de cama, fogão e mesa'
Mil talheres, mil joguetes de entregue paixão.
No mar que mergulho minha língua
Encontro suas pernas em pleno frisson
Tomamos-nos, como poetas ante a rima,
Ao som dos gemidos, do gozo bom.
Êxtase.
Antes um menino à míngua
Agora ofegante canção.
Deito, como em mim tu deitas (Preta minha)
Depois da entrega, folia, baião.
Antes arfante ventania,
Agora (graças e por ti, Preta) tranqüilo furacão.
10 comentários:
Show!!
<3
bom encontrar essas pessoas,
bom encontrar esses momentos.
Obrigado!
Obrigado, Minha Xu!
Girablue!
Pintando o 7 como uma locomotiva!!! SaudARDE!!!!
***ESTRELASEMPRE***
Uau!!!!
Eita que calor aqui!
;)
Ah, a Poesia... Essa entidade que faz, de arfantes ventanias, tranquilos furacões... Poesia, sua loka!
Parabéns, Beanes, pela bela obra! :)
O blog retoma de maneira caliente! Uhu!
Que delícia! :)
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