Tudo se mexe
Ao redor da sala
E no centro
Eu me sento
Tudo ao redor da sala
Sou eu sentado
E esse movimento
Que diviso por dentro
A criança cruza
O cachorro salta
É a televisão
Verborrágica
O silêncio canta
E descreve o mundo
A lápis no verso
De um formulário velho
Catalogado, o ser
É as frases no inventário
Do que vê a sitiá-lo
A mesa esquiva e eu
Um tapete movediço e
Esta porta uma boca afoita
Que me chama de verdade
Imaginária e inventada até
3 comentários:
perseguir
(e, às vezes,
fugir de)
tudo que se move
lá fora,
mas principalmente
aqui
dentro
acho que foi assim
que eu descobri
pra que me serve
a poesia
Home...
;)
Grande Garden.
Quase um estilo.
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