Estou a ponto de desistir, querida.
Nesta cidade não há tempo para o amor.
Não tem ninguém vivendo aqui,
são só ruas cheias de gente.
E agora,
não é exatamente sofrimento.
É perda, mas não do jeito que costumava ser.
É que está frio demais aqui.
E os fogos que acendo,
as coisas que tento fazer,
não creio que estejam erradas.
É apenas muito tarde.
Nesta cidade não há tempo para o amor.
Não tem ninguém vivendo aqui,
são só ruas cheias de gente.
E agora,
não é exatamente sofrimento.
É perda, mas não do jeito que costumava ser.
É que está frio demais aqui.
E os fogos que acendo,
as coisas que tento fazer,
não creio que estejam erradas.
É apenas muito tarde.
O desperdício é como tempestade, esta noite.
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Gil Brandão por Alexandre Beanes:
Denso. Estranho. Sábio.
Denso. Estranho. Sábio.
Jards e os irmãos Coen.
Um cronópio na loucura diária.
Alguém que anda por aí e olha detalhes.
Vê as coisas menores.
O mais sensato entre os admiradores de novembros.
Amigo.
Gil é único!
8 comentários:
Gil, que bom te ter aqui. que bom te ter conosco, novamente. :)
sei como é essa sensação de Agora.
um beijo.
agora
já foi
Nunca é tarde para entrar na chuva e se molhar...
;)
Agora.
Sempre.
O poema é líquido sob a pele. **Estrelas**
Agora
Não há mais tempo.
Beijos, Gil.
que bela imagem
essa de desperdício e tempestade
é como se sol fosse o vício
do vento da tarde
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salve!
que saudade de ler os poemas do Gil :}
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