O longo braço de Deus,
enquanto eu dormia,
atravessou o tempo e o espaço
e pousou em meus braços
naquela tarde fria.
Pai carinhoso, cheio de zelo,
acarinhou meus cabelos
e disse-me, suave:
"Filho, minha pequena ave,
não te aflijas mais.
Fica em paz.
Siga teu caminho,
leve, livre de culpas,
de autorrecriminações injustas;
para com esse medo medonho do pecado.
Seja você mesmo, talhado
nas pedras de tudo o que viveu.
Esqueça que eu
sou o princípio e o fim de tudo
e escreve tua própria verdade.
Amém.
Seja feita a tua vontade".
Acordei
e não me afligi mais.
Fiquei em paz.
Segui meu caminho,
leve, livre de culpas,
de autorrecriminações injustas;
parei com esse medo medonho do pecado.
Fui eu mesmo, talhado
nas pedras de tudo o que vivi.
Sofri, chorei, sorri
e escrevi minha própria verdade.
E fui feito à minha própria vontade".
O fim, já sei de cor.
Enfim, um ser humano melhor.
10 comentários:
(...)"talhado
nas pedras de tudo o que vivi"
Sim! É isso!
Sempre bom cantar junto esses cantos!
Sempre bom cantar junto esses cantos!
Amém!
Amém!
"Fui eu mesmo, talhado
nas pedras de tudo o que vivi."
é para que servem as pedras...
ótimo poema, Moa!
abs!
Com soante! **Estrelas, doce!!**
Belo, Moa. :)
que arraso!
Lindo, lindo, lindo!!
Postar um comentário