terça-feira, novembro 16, 2010

no rascunho

Às vezes você entra
de mansinho no meu pensamento
Vai construindo versos imperfeitos
e eu me deito em suas metáforas
num descanso pleno de verbos inconjugáveis
...às vezes você brilha nos meus olhos
com suas derivações impróprias...
e brinca de me confundir com formas reprováveis
...às vezes você surge quase finalizado
E eu o desprezo como um filho abortado
E você fica guardado no canto
...às vezes você me poeta
Mas a rima fica em branco

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