quinta-feira, maio 31, 2007

Bússola

Muita gente anda
nesse mundo
sem se importar com nada
Sem rumo
- Minha bússola...
Simplesmente
se joga no mar
de azar
desse mundão
sem mapa
sem norte
na sorte
- Perdi minha bússola!
Não gosto de andar
sem rumo
nessa vida
Parece que eu tô sempre
andando em círculos
- Mas como?
Poderia perder minha memória
Aos poucos, talvez
Se eu não reconhecesse os lugares
Se nada ficasse
eu não me importaria
- Mas onde foi que eu perdi essa bússola afinal?
Sigo meus instintos
para me guiar
Quase sempre isso não funciona
Meu guia é péssimo
- Como é que eu vou sair daqui sem essa bússola?
Tô perdido

quarta-feira, maio 30, 2007

encontrei,
no espelho-do-banheiro,

um post-it:


"Fui comprar cigarro.
p.s. Sua Razão"

terça-feira, maio 29, 2007

cartaz

imagino tua imagem,
miro, admiro
essa miragem,
magnífica viagem,
e me atiro em vão
na tua margem,
mas que bobagem,
você não passa
de um filme,
que está sempre
de passagem.



segunda-feira, maio 28, 2007

lamento

Sinto-me em labirinto
Cercada de espelhos
Por todos os lados.
Nenhum passo em vão
Nem sombra
Nem lembrança
O caminho é vazio
E o abstrato é vivo.
Minhas pegadas me acompanham.
Percorro corredores
Tortuosos e frios...
Pareço não estar em mim
O que parece triste
Verdadeiramente é
E a realidade ri de mim.
Lá não há anoitecer
E adormeço em pé
Meus olhos cansados
Choram a ausência de luz.
Quando parece ter fim
Reencontro comigo
Em espelho refletido
E volto atrás.

domingo, maio 27, 2007

...

Não sei contar o que encontro ao revirar o olho.
Nem vou cantar o que espanta ao reviver o fato.
Guardo no não a possibilidade.

sábado, maio 26, 2007

Do Outro Lado do Medo

..."flotando en el remanso deslumbrante que encontraron del otro lado del miedo."
-G.G.Marquez, Cronica de Una Muerte Anunciada


Do outro lado do medo
mora um segredo
a poucos acessível:
um mundo onde tudo é permitido,
um sonho onde não há o proibido;
a vida que se estende, infinitamente,
além dos limites do possível.

Do outro lado do medo moram coisas
que não se vê a toda hora.
Do outro lado do medo há uma porta
por onde se entra uma vez apenas
e faz com que tudo valha a pena.

Do outro lado do medo a paixão
e o ódio e o amor e a realidade
se revestem de tal tranquilidade
que o absurdo se torna fato
e torna-se puro qualquer ato.

Do outro lado do medo a relva,
o orvalho, os tambores da selva,
o mergulho no desconhecido,
o incêndio, o assassinato,
o ouro entregue ao bandido
e o galope desenfreado.

O medo, meu caro, é fronteira.
É limite. Barricada. Barreira.
Pois Deus soube desde o primeiro momento:
do outro lado do medo
ergue-se a Árvore do Conhecimento.

quinta-feira, maio 24, 2007

Almejando o progresso
Tropeço

E a eterna busca pelo sucesso
acaba em fracasso

quarta-feira, maio 23, 2007

[se as noites
lhe parecem
confusas,
pule a cerca
do vizinho:
é sempre
mais divertido!]

terça-feira, maio 22, 2007

Depois que ela se foi

A casa, ruas, vizinhos, brigas
trepadas boas, ruins e medianas
Para o homem que vaga, rua adentro
o alvo de sua vigília é tão somente a noite escura.
Amoroso e macambúzio ele segue
chutando pedrinhas desgarradas, solitárias.
Caminha suspirando fundo sob nuances de lua
refletindo na alma o escuro da noite
enquanto tudo, exceto seu sentir, dorme.
Seu coração, desperto, aceso
batendo como louco, como vivo.
Como o mais acordado dos insones.

Luzzsh

PS: Cadê o lindo Kbça de terça, né?! Eu, feito "Bugu" da Turma da Mônica, vou fazendo a festa enquanto "Bidu" não aparece...Hey, saudades, Mu...volta logo...

segunda-feira, maio 21, 2007

memória

arde em meu amanhecer
o sereno da madrugada fria
que molhou o leito
de uma noite em agonia.
(ardo em saudade)
há na plenitude do beijo teu
a incerteza da volta
e a certeza do não...
beijo-te sabendo que és único
e guardo toda memória
em saliva
na roupa suja
esquecida no chão.

domingo, maio 20, 2007

CONTA-GOTAS

Eu poderia contar as lágrimas
como se conta-gotas,
mas prefiro beber o mundo
de outra: num gole só,
matando a sede, e tudo,
em cada pingo de suor.

sábado, maio 19, 2007

As Aventuras de Czarina Kid e Moacir Bull Bill em planaltina city




TRAILER

Não perca!
Uma história de cinema
num poema
não tão perto de você.

Tem mocinho e vilão,
tem telefone que não toca.
Tem folha seca lá no chão:
É um faroeste farofa.

Tem duelo ao meio-dia:
Feijão contra arroz
e essa agonia...
Esse lugar é grande demais pra nós dois!


O FILME

Parado no meio do nada
em planaltina city,
(assim mesmo, com letra minúscula).
Uma cidade modorrenta e parada
no meio do absoluto nada
esperando um telefonema
que nunca, nunca chega
pra poder ir embora!
Não lhe salvam nem o acaso
nem a aurora!

Na plaza em frente,
de repente,
acontecem coisas imprevisíveis...
Tiroteios de mentira,
biscoitos da Dona Elvira
e pessoas dançando em conversíveis.

Mas pelo que se seguiu
nem Moacir nem o deserto
poderiam esperar...
Ao invés do telefonema,
risadas de dentro do bar.
Eram outros os contatos,
outras conexões.
E ele agora, coitado,
perdido entre mariacchis,
poetas e ladrões.

E, de supetão
chega mais alguuém no bar,
chuta com tudo as portas
que se abrem de par em par...
Era a vilã Czarina
com seu chapéu mexicano
trazia rimas "en las manos"!
Seu sorriso malicioso
e o gatilho famoso
por tanto causar danos!


COMERCIAL NO MOMENTO DE MAIS AUDIÊNCIA:

Biscoitos da Dona Elvira!
Não são bons, mas é o que tem...
Se não gostou, se vira!


VOLTAMOS A APRESENTAR:

Moacir, acuado, com medo,
resolveu mudar o enredo.
Puxou o Colt em seus dedos
e atirou.
Pou!
Ela não se faz de rogada.
Ela saca da arma.
Ela puxa o gatilho.
Desengata de cara
dois versos redondilhos.

Em pleno combate,
enquanto um cahorro late,
a dupla proseia e versa.
E então Moacir a abate:
"Toma essa, perversa!"
Czarina ri
(tem sangue nas mãos)
e antes de morrer
diz com prazer:
"Olha, maldito,
pro teu coração!
"Moacir olha pro peito...
não tem jeito!
Caem os dois pelo chão.

Os abutres riem pelo céu marrom...
Amanhã o jantar vai ser dos bons!

THE END!


...Após os créditos, a cena surpresa:
Uma coisa tremelica
resplance ao sol...
duas ligações perdidas.
Celular no vibracall!


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roteiro: moacircaetano & czarina das quinquilharias inc.

quinta-feira, maio 17, 2007

Perímetro

Quero um espaço só meu...
Quero ser livre!
Livre apenas num perímetro fixo?
E há outro jeito?
Ora, o Mundo é seu, homem!
E de mais um monte de outros seres...
Cada um, com seu perímetro!
Transgrida minhas fronteiras e verá o que te acontece!
Ora... Se sentes que teu espaço é pouco...
Significa que, um dia, invadiram e tomaram espaço teu, não é mesmo?
Nada mais justo que recuperar esse espaço!
Mas... Se eu invadir espaço alheio...
Terei de me sujeitar às punições...
Não deve se sujeitar a tais punições...
Não, sem lutar!
Seu espaço é pouco pra você, não é mesmo?
Então... Precisa ganhar mais espaço!
Nem que seja à força!
Mas não quero usar a força...
Isso vai me tirar a paz...
É, eu sei...
Mas entenda, homem!
Nesse mundo, não se guerreia para se ter paz...
Mas para aumentar seu perímetro!

quarta-feira, maio 16, 2007

ao passo de um vento
o tormento que tece
e envaidece a grama
acolhendo essas lágrimas
que molham as flores
de todas as cores
nessa primavera daqui...

terça-feira, maio 15, 2007

around the Wor[l]d

Para: o dono daqui na terça.
Tombo itálica sob
o peso de escrever
com letras ariais:
Saudades. Imensas. De Ti.
respingo no teclado.
borro a tela com estas linhas.

Luzzsh



segunda-feira, maio 14, 2007

ruídos

Em minha lucidez
Escondo ruídos
De quem quebra vasos
Enquanto dorme.
Nada faz sentindo
E o desconexo
Todos os dias
Vem tomar café.
A sonoridade assusta
Como os ventos secos
De um outono cinzento.
Sinto frio...
Aquecemo-me em folha branca
E anoiteço em verso e prosa.

domingo, maio 13, 2007

sábado, maio 12, 2007

Hoje meu convidado é o grande José Rosa, o ZeRo S/A, o lorde das palavras.
Depois de muito tempo convivendo com sua prosa certeira, me surpreendi com sua veia poética, que ele agora deixa aflorar livremente. Uma amostra:

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Ontem à Noite

Ontem à noite beijei
Uma boca que gostei
Que me falava coisas abstratas
Palavras lascivas
Que nunca imaginei pudessem sair de tal boca
De lábios deliciosamente vermelhos
Que me sugava
Que me suplicava em gemidos
Absurdos que nunca antes ouvira
Ontem à noite provei
De um amor febril
Verdadeiro e efêmero
Que acabou com o chegar do dia
Que durou o tempo suficiente
Para em minha memória ser eterno.

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Mais da poesia desse palmeirense aqui:
http://www.bizarrodeslumbre.blogspot.com/

E a prosa em forma de mini-contos aqui:
http://breveshistorias.zip.net

quinta-feira, maio 10, 2007

Vejo a vida passar.
Passa vida devagar...
Vejo o tempo vagar.
Tanto tempo pra pensar...

Perco tempo
Vagando pela vida
Devagar...
Perco a vida
Vagando pelo tempo
A divagar...

Vago pela vida
Perdendo tempo
Devagar...
Vago pelo tempo
Perdendo a vida
A divagar...

Gasto o tempo
Gasto a vida
A vagar...
A divagar...



Esta pessoa guarda muitas coisas em suas gavetas. Gavetas abarrotadas de boa poesia. Poesia de alto teor sarcástico, realista, contundente, agressivo, insano... (E de alto teor alcoólico também --isso não podia faltar!)

Fuço as gavetas desta mulher sempre que posso! À procura de alguma coisa forte... (Porque, pra minha cabeça, tem que ser coisa forte!)

E é das gavetas de Renata Zettler que sai este escrito!

Apreciem! Com ou sem moderação, fica a critério de vocês!

Se quiserem fuçar as gavetas dela também, visitem:

dagaveta.blogspot.com --o Gaveteiro que ela usa atualmente
gaveteiro.blogger.com.br --o Gaveteiro antigo dela



quarta-feira, maio 09, 2007

DE TI NADA SEI…

De ti nada sei…
Apenas penso em ti
Sei que estás nalgum lugar
Há minha espera
Anseio por ti
A toda a hora
A todo o instante
Preciso de ti
Fazes-me falta,
Meu amor…
Que solidão que sinto
Com a tua ausência
De ti nada sei…
Só sei que preciso de ti
Para preencher o vazio
Que existe em mim
Como sofro meu amor
Como te quero!
Sejas tu quem fores…
Vem depressa
Aquecer o meu coração
Com o teu calor
De ti meu amor…
Nada sei…

Mário Margaride

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Leiam e deliciem-se!

http://avano2006.blogspot.com/

terça-feira, maio 08, 2007

Do risco

E se me pede um riso
arisco,
lhe dôo:
Esse turvo misto
de dor
Que lhe sôo.

E se lhe sobra um cisco
confisco,
e perdôo.
Esse amor arisco,
que arrisco
e entôo.

E se vez rabisco
conquisto
e abençôo.
Esse é o terno risco
Bem quisto
do vôo.

JB Rayanne

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"Não sou escritora; Sou caminho para as incorporações da poesia. Não forço: A poesia vem quando quer, Me toma, me doma - Não basta que eu lhe queira escrever. Um poema Deve querer ser escrito."

JB Rayanne escreve no Contratempo.

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p.s: Aqui quem está postando é a Mary. O Múcio teve um problema com a internet e assim que tudo voltar ao normal ele vem aqui e fala melhor de sua convidada! Eu posso adiantar que a poesia dela é muito bela! ;)

p.s2: Múcio me enviou o texto. Coisa linda, olhem só:

Rayanne. Sugestivo o nome da minha convidada. Ela tem de raio, de estrela cadente, porém, com um diferencial em relação aos meros fenômenos da natureza posto que estes são rápidos, fugazes. Rayanne é um raio poético que fica no céu tatuado. Uma estrela cadente cujos versos passeiam no rastro de uma luz que nunca apaga. E foi como um prenúncio de sua vinda até aqui, que ontem se deu notícia da maior Supernova de todos os tempos. Rayanne. Basta olhar no céu que ela está lá irradiando poesia. Beijo estelar, minha Super!


segunda-feira, maio 07, 2007

A possibilidade

Caríssimos,

Desde o primeiro dia em que conheci a poética de Marcos Cortês, o observo através de uma janela quase entre aberta. A verdade é que pouco sei a seu respeito e rapidamente apaixonei-me por suas palavras. Sim, apaixonei-me!

Marcos Cortês also@
http://poetaalgum.blogspot.com
http://tomospoeticos.blogspot.com


24 de outubro de 2003

A possibilidade

Se fosse possível
nasceria ateu,
ateu de carterinha,
e continuaria atuando o inatuável.

Se me desse paciência
seria escritor.
E que belo escritor seria
mas me falta tempo.
(tempo.. tempo... tempo...)

Há a possibilidade do amor
como se fosse possível.
contudo eu não amo por completo
me apaixono por partes incompletas.

Como se fosse possível
Faria-me existir, eu mesmo, eterno.
Seria em plenitude um ser que eu mesmo formei e formatei.
Insolúvel, inconsumível, indestrutível.
Mas aos poucos me consumo e me consomem.
Crio, palpiteiam. Modelo, remodelam.

Há a possibilidade do desamor
mas eu não me odeio por completo.
Sigo uma lógica incompreensível pela lógica.
Uma razão de fatores que são inexistentes
ou delírios provocados pelo estudo de matemática.

Se fosse possível me compreenderia,
me destrincharia, tornaria cada etapa exata.
Cada tempo explicado, cada reação acionada.
Mas como já disse, pela ilógica na minha lógica,
o amor é em síntese ausente, indeterminável,
se não interpretado pela sua liberdade enquanto incausável.
E como já disse, se fosse possível, seriamos feitos de amor.

Marcos Vinicius Policarpo Côrtes

domingo, maio 06, 2007

Na estrada, no caminho

Na estrada, no caminho
sou pa
*******ssa
*****ri
*******nho
sem asas
(...)
anseio estar pronto pra voejar
sou despojado de tempero alado
da anarquia, do fado
do desterro atrelado
liberto-me em meu instante pensar
volito em sinfonia de canto
sem odes ao vôo infinito
(quisera ser destemido)
e num salto, faísca de momento
apanhar borla em pé de vento
- nem que fosse derradeiro intento!
esvoaçar entre nuvens em adejo solto
degustando
o sabor do vento e
o arroubo
da tão almejada
LiBeRdAdE

Caroline Schneider

^^^

Essa moça é isso exato, poesia boa, instigante, com um algo de novo que seduz a leitura no ato. Gaúcha de Curitiba é poeta das boas e tradutora e revisora e "otras cositas más" e, e, e. Tive o prazer de conhecê-la recentemente em São Paulo e depois vim a ter com sua poética lá no Manufatura, delícia pura. Sem mais delongas, aproveitem:

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/carolinecwb
http://monopolio.blogspot.com
http://www.manufatura.blogspot.com/

sábado, maio 05, 2007

Salto

Sentada
à beira do copo de café
miro o abismo:
me vejo imersa na falta de fé
e na ausência de sorrisos.

Coloco-me lentamente de pé
e salto.
Minha alma vai ao alto.
Minha vida vai ao piso.

Sorrio. Estava certa.
Enfim liberta,
desfaço-me, chuva de granizo.

quinta-feira, maio 03, 2007

Corte

- Estou sangrando!

Meu sangue jorra,
lava todo lugar
Tinge
o chão
e a parede
Vermelho:
cor forte,
bonita

- Estou sangrando!

O desespero toma conta
de mim
Não sei o que fazer
Tento manter a calma
e raciocinar
Penso no que poderia ser feito
naquele momento
e circunstância
Nada me ocorreu ainda

- Estou sangrando!

Socorro!
Alguém
me ajude...
Todos se espantam
e correm
ao ver o horror da cena
Eu penso em correr
pra algum hospital
Mas meu sangue jorra mais forte
só de pensar
E, se eu fico parado
não vou parar de sangrar
Penso, então,
em estancar
o corte
Sem sucesso
Já começo
a aceitar a morte

- Estou sangrando!

Por quê? Por quê?
Penso se valeu a pena
minha vida
mal vivida
e doída
Lançada fora
como uma forma
de acabar com a dor
A saudade
de alguém
que não volta

- Estou sangrando!

E a culpa é minha
Fui eu quem decidi
cortar
meus próprios pulsos

quarta-feira, maio 02, 2007

mudei a cor
do meu ar!
vou acordar
mais parecida
comigo, amanhã...

terça-feira, maio 01, 2007

No amor e na guerra

Tinha se armado até os dentes
trincheiras, granadas, pés-de-coelho
espiões, capacetes, manual de Sun Tzu
carapaças, crocodilos em volta de si.
Querer ao outro é perigoso.
O amor porém, nasceu do descuido
da baixa guarda de um dia de sol.
Andava só e igual pela rua
chapéu laranja, meias multicores
num zastrás, um passo infalso
cadafalso! Vem abaixo o seu forte,
muralhas, pontes, exércitos de “se”,
pés-de-coelho dão no pé,
crocodilos vão para a coleira.
Amor.
Prisioneira vencida,
Aprisionadamente livre
Descobre-se até então
lutando do lado oposto: contra si.
Bandeira branca. Rende-se.

Luzzsh