Sentada
à beira do copo de café
miro o abismo:
me vejo imersa na falta de fé
e na ausência de sorrisos.
Coloco-me lentamente de pé
e salto.
Minha alma vai ao alto.
Minha vida vai ao piso.
Sorrio. Estava certa.
Enfim liberta,
desfaço-me, chuva de granizo.
5 comentários:
Com um salto alto no pé solto um riso e o piso risco...
poema doce, de aflorar riso.
massa!
[]´s
Belíssimo!
Apesar de ser outra a onda, me lembrou o célebre poema "Ismália" do Alphonsus Guimaraens!!
abraço Jardineiro
Lindo, Moacir!
Adorei a parte: "Minha alma vai ao alto. Minha vida vai ao piso."
:)
Beijosss
E a viagem da alma
me arranca sorrisos!
Belíssimo!
Bjos, queridíssimo.
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