sábado, maio 05, 2007

Salto

Sentada
à beira do copo de café
miro o abismo:
me vejo imersa na falta de fé
e na ausência de sorrisos.

Coloco-me lentamente de pé
e salto.
Minha alma vai ao alto.
Minha vida vai ao piso.

Sorrio. Estava certa.
Enfim liberta,
desfaço-me, chuva de granizo.

5 comentários:

Anônimo disse...

Com um salto alto no pé solto um riso e o piso risco...

mg6es disse...

poema doce, de aflorar riso.

massa!

[]´s

Leandro Jardim disse...

Belíssimo!

Apesar de ser outra a onda, me lembrou o célebre poema "Ismália" do Alphonsus Guimaraens!!

abraço Jardineiro

Marina disse...

Lindo, Moacir!

Adorei a parte: "Minha alma vai ao alto. Minha vida vai ao piso."

:)

Beijosss

Anônimo disse...

E a viagem da alma
me arranca sorrisos!

Belíssimo!

Bjos, queridíssimo.