Em minha lucidez
Escondo ruídos
De quem quebra vasos
Enquanto dorme.
Nada faz sentindo
E o desconexo
Todos os dias
Vem tomar café.
A sonoridade assusta
Como os ventos secos
De um outono cinzento.
Sinto frio...
Aquecemo-me em folha branca
E anoiteço em verso e prosa.
Escondo ruídos
De quem quebra vasos
Enquanto dorme.
Nada faz sentindo
E o desconexo
Todos os dias
Vem tomar café.
A sonoridade assusta
Como os ventos secos
De um outono cinzento.
Sinto frio...
Aquecemo-me em folha branca
E anoiteço em verso e prosa.
6 comentários:
"Em minha lucidez
Escondo ruídos
De quem quebra vasos
Enquanto dorme."
Tão bonito isso.
Beijos, linda!
Aline, minha qrida! =)
Ruídos harmônicos, esses que se mostram a nós...
É lindo de ver essas coisas que só pessoas como você fazem: transformar ruídos em verso e prosa...
Bjo! =*
Lindo poema Aline!
Esses ruídos surdos, em noites frias.
Se transformarão um dia...em suaves melodias de amor...
Beijinhos
Noites se estendem ao longo do dia quando o sol não aquece, por mais que brilhe...
O desconexo vem todos os dias tomar café... queria eu ter escrito isso. Demais.
Eita coisa bonita!
"E o desconexo
Todos os dias
Vem tomar café."
o desconexo é o belo
feito o sexo, feito o disco
e o vento:
nosso castelo
beiJardins
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