sábado, março 12, 2011

Estamos em 2011

Gastamos os dias à espera de que os maias

Possam dizer ainda outra vez

Rá, estávamos certos.

Tomamos notas diárias

Sobre tsunamis, terremotos, enchentes

O cataclisma nosso de cada dia

E nos perguntamos se (rá) os profetas não erraram

Por uns míseros 300 dias

Deixamos passar o tempo

Quem nesses dias se importa com o carnaval?

O ano novo começa

Depois que o mundo acabar.

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