Te procurei com mil olhos
novecentos e noventa e oito, inventados
te procurei com olhos que eu não tinha
retive miragens na retina
encontrei só o que se desfazia ao primeiro roçar de mãos.
Deixei cair mil olhos.
Mentira, guardei dois,
fechados pra mais tarde.
Livre de imagens para ficar em paz
livre de imagens pra caminhar sem pressa
e aí: você
o que é pra ser a gente acha
até quando tropeça.
Um comentário:
tão lindo!
me apaixonei por esse poema.
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