quarta-feira, abril 15, 2009

verde verso rima


quando início
fui esboço
eu nunca
eunuco
varal disperso
nu, vulnerável
emaranhado de nada
um sopro.
fui vento e chuva seca.
vesti-me de agreste
sertão.
vieste
nua semente crua
germinaste
em áridas veias
invadiste
verde verso rima
vês
corres dentre veias
espalhado feito ar
intrínseco
és.
aqui
não mais
sem ti.
és parte, inteiro
sem intermédio
conectos
em ti eu soul

4 comentários:

Marina disse...

muito lindo, nega!

saudade :*

moacircaetano disse...

música!
amo-te!

Sandra Regina disse...

leio nos teus versos meus ecos...rs... bons sons! bjo

J.F. de Souza disse...

flores brotam dessa terra
seca
rasgam este
ser
tão
triste

sinto a vida
pulsar
em
nós
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Alhinhê!!! Tá LINDO LINDO LINDO!!! +D

=*