Saber amalgamar
Desenhar com os ponteiros dos relógios os mesmos ângulos
Tiquetaquear fora de ordem
Não me importa envelhecer um pouquinho
Ao emaranhar os dedos por entre as fibras dos dias
Viver como se deve
Brasas acesas amornando lentamente
O relógio deixando pingar as horas
Saber estar aqui, respirar pelo nariz, pela boca, pelo peito
Deixar entreabertas as portas quadradas
E esbanjar o tempo.
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