O rio do esquecimento é caudaloso.
Mas vão. E perigoso.
Pois não adianta olvidar.
Mergulhar e afogar as lembranças.
Uma hora elas voltam e fazem a lambança.
E nós, que nos acostumamos a viajar
em tranquilas águas azul-turquesa
somos pegos de surpresa.
E nos tornamos de alegres navegadores
em náufragos num ilha de horrores.
Um comentário:
um retrato fielíssimo disso que chamado dejà-vu.
muito muito bom!
abraços.
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