sábado, abril 04, 2009

Flor e Concreto

Em meus interstícios
há lugares bastantes
pras suas raízes
insinuantes.

Entre meu cimento
e tuas cores
florescem forças,
urgem ardores.

Com meus braços cinzas
e minha força (quase) bruta
resisto à luta

e me deixo imergir
pelo que já foi
e o que há de vir.

6 comentários:

Cosmunicando disse...

belo!

Judô e Poesia disse...

Lindo poema!

J.F. de Souza disse...

essa flor
em meio ao
concreto

se alimentou de quê?

Sandra Regina disse...

muito visual!! vc sempre consegue essas coisa!! saudade!!!

Rayanne disse...

Lindo Mô. Deu prá ver as imagens.

**Estrelas saudosas**

Anônimo disse...

e a pequena flor que não existe sem concreto por todas as partes...

beijo, amor.