Amor, me chama de louca,
mas por favor,
me entope a boca
com tua língua, teus beijos e tua saliva.
Me faz viva
novamente
como naquele dia
em que eu quase desfalecia,
dormente,
enquanto teu pau me arrombava por dentro
e minha vida escorria pelo cimento.
Amor, me chama de puta,
me sacode, me assusta,
me mete enquanto grita comigo.
Me inflinge qualquer castigo.
Chicote, tapas, desprezo...
mas derrama em cima de mim
(por favor)
novamente teu peso.
Me faz novamente, por favor
tua escrava, tua cadela.
Depois pega esse amor torto
e exibe pela janela.
Faz de mim, meu amor, teu troféu.
Eu fico aqui no chão, lambendo,
teus pequenos pedacinhos de céu.
Um comentário:
MARAVILHOSO!!!!!!!!!!!!!
Postar um comentário