Nas prateleiras, as capas dos volumes
têm, todas, a mesma cor do pó.
É morada de uma aranha, o violão,
já bem acostumado àquele canto.
Perderam-se, os rascunhos, sobre a escrivaninha;
alguns no chão, espalhados por um raro vento.
A cortina filtra a luz da velha lua
enquanto ignoro a arte projetada na parede.
As pantufas, há muito, repousam ao lado da minha cama
porque meus pés ficam apressados quando ouvem o despertador.
Mesmo que eu sempre peça às horas
mais cinco minutinhos.
http://duaspartes.blogspot.com
9 comentários:
e viva o snooze
cinematográfico!
cinematográfico!
cinematográfico!
cinematográfico!
Olá meu caro autor, estou na correria de fim de ano, por isso estou passando rapidamente para agradecer sua visita e interesse em seguir o meu blog de poesias. Volto com calma depois. Um abraço e até breve.
Perfeito!!! Que suavidade!!!! Ah... e pensar que são eternos esses cinco minutinhos....rs.. bj
Preciosidades.
Os cinco minutos e o poema. =)
Será que o som permanece no limbo?
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