Pelo amor de deus
Que não caia
Como é possível não ter medo de voar
Esse tubinho metálico
A 200 mil pés
Pelo amor de deus
Voa, passarinho
Essas barulhentas latrinas a seco
Esses barulhentos amendoins ensacados
Essas aeromoças a quem eu não sei
Em que língua me dirigir
Parecem ingredientes de um filme de terror
Essas asas que parecem de papel
Pelo amor de deus
Prefiro fechar a cobiçada janelinha
E sussurrar não caia não caia não caia
Como se eu pudesse sustentar no ar um galo dos ventos
À força de colocar
Uma prece sobre a outra.
---
queridos, voltei :)
obrigada, Lubi, por cobrir minhas férias - com o brilhantismo de sempre.
bjs
10 comentários:
uma maravilha, as usual!
essa moça é demais, sou fã! =]
beijo!
Bom ler vc de volta!!... teus versos sempre caem bem!!...rs bjos
nó na garganta.
Brilhante, até nos escuros.
***Estrelas, flor***
parabéns ao b7c... muitos anos de vida!
beijos a todos!
;)
eu que agradeço. sempre bom estar aqui.
layout tá lindo.
:*
uma maravilha, as usual! [2]
:*
parabéns pra Lubi, por tão ingrata (e ao mesmo tempo deliciosa, imagino...) tarefa!
Cumprida com louvor!
E esse poema volta pra dizer: esqueceram que eu sou genial?
Muito boa, cara: atual e pra sempre, porque medo é coisa pra sempre. As metáforas foram excelentes: tubinho metálico, passarinho, galo dos ventos...Ótimo. E o deus em minúscula, é proposital?rsrsrsr
é que meu deus é miudinho...
Sabe? Gosto de escritos nos quais posso ver a mim mesmo...
Czá! Sou teu fã!
=*
Postar um comentário