Nessas manhãs frias
Onde tudo arde dentro de mim,
A vontade do sentir prevalece.
É um querer absurdo que cega
Que chega, não basta e
Meus sentidos
Em nada transforma.
Meus pudores...
Preciso saber de ti.
Além da sede,
És fome.
És febre.
Tudo é precisar.
Querer sem fim...
Nem canção do Roberto,
Talvez um trecho do Borges,
Não está em livros.
Minha necessidade não está escrita.
Choro-te todos os dias.
.
.
Baby, eu te amo.
5 comentários:
Baby, baby, eu sei que é assim...
Gosto de ouvir voz da Gal Costa. :)
Baby, baby... Há quanto tempo...
Adoro na voz da Rita, na versão do Mutantes.
Adorei, música emblemática pra iniciar nossa linda semana musical.
Adorei o poema. Na noite em que fui para o hospital ter o meu filho, estava tocando essa música, e o poema me fez lembrar das emoções que vivi naquele momento tão especial.
Bjos!
Até que um dia nao haja mais lagrimas a serem derramadas. abraços
http://poesiafotocritica.blogspot.com/
ouço com voz da rita tmb :)
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