domingo, junho 06, 2010

Baby

Nessas manhãs frias

Onde tudo arde dentro de mim,

A vontade do sentir prevalece.

É um querer absurdo que cega

Que chega, não basta e

Meus sentidos

Em nada transforma.

Meus pudores...

Preciso saber de ti.

Além da sede,

És fome.

És febre.

Tudo é precisar.

Querer sem fim...

Nem canção do Roberto,

Talvez um trecho do Borges,

Não está em livros.

Minha necessidade não está escrita.

Choro-te todos os dias.

.

.

Baby, eu te amo.

5 comentários:

Anna Flávia disse...

Baby, baby, eu sei que é assim...

Gosto de ouvir voz da Gal Costa. :)

moacircaetano disse...

Baby, baby... Há quanto tempo...

Adoro na voz da Rita, na versão do Mutantes.

Adorei, música emblemática pra iniciar nossa linda semana musical.

Joana Masen disse...

Adorei o poema. Na noite em que fui para o hospital ter o meu filho, estava tocando essa música, e o poema me fez lembrar das emoções que vivi naquele momento tão especial.
Bjos!

Infeto disse...

Até que um dia nao haja mais lagrimas a serem derramadas. abraços

http://poesiafotocritica.blogspot.com/

A czarina das quinquilharias disse...

ouço com voz da rita tmb :)