quarta-feira, fevereiro 03, 2016

Quando não há sol,
não gosto assim tanto do sol
quanto gosto do anonimato.
Prefiro o céu baixo
de nuvens escuras
para um mundo mais pequeno.

Os operários do inconsciente
trabalham trabalham; produzem lentes
de ver do ângulo mais bonito das coisas.

Na hora da despedida,
a lágrima tempera o novo caminho
e lubrifica o ferrolho da janela.
E, de uma primeira tristeza,
o desejo de saudade no futuro.

9 comentários:

J.F. de Souza disse...

"Prefiro o céu baixo
de nuvens escuras
para um mundo mais pequeno."

Te agradeço por estes versos, menina! :)

Leandro Jardim disse...

Que beleza de reencontro!

Alexandre Beanes disse...

Coisa mais bonita, Elaine.
=)

Lubi disse...

tão bom te ler!

Nanna disse...

Elaine, saudade dos seus dizeres!!!

Rayanne disse...

Arrepio.
Senti na pele as nuvens baixas prá um mundo mais pequeno. Esses sentimentos que vão cerzindo os caminhos entre os corações e os poemas.

**Estrelasaudam!!**

Marina disse...

Também não gosto assim tanto do sol
quanto gosto do anonimato.


Adorei, Elaine. Lindo. <3

moacircaetano disse...

Lindo. Lindo. Lindo.

A czarina das quinquilharias disse...

putz. perfeito.