A mentira tem perna curta
que nem a vara
com que ela cutuca
a verdade
(a onça, não).
A verdade,
crua e nua
com a mão no bolso
e três pedras noutra mão.
E foi um quebra pau
sem bater
bem da cabeça
(-dura)
E tanto bate até que fura
Daí foi preto no branco
unha e carne
(-viva)
e um minuto de silêncio
e de volta à ativa
E a mentira dando o sangue
suor e lágrimas
(-de-crocodilo)
escarrado e cuspido
[uma faca de dois gumes
deixa tudo
sem pé nem cabeça]
Até que acaba o confronto
o dois-mais-dois
lados da moeda
é tiro
e
queda.
e é só isso, my boy:
cuidado com a verdade
(-dói).
10 comentários:
Ducaralho, Czarina!
Muito bom!
Beijão!
Engraçado, antes de chegar no meio eu já sabia que só podia ser da Czarina. Parabéns, um poema muito bom, muito bem planejado e executado...
Ei!
Estou passando pra conhecer
e voltar logo.
Linda semana.
Bjins entre sonhos e delírio
Simplesmente sensacional!!! Tão bom que dá vontade de sair por aí xingando tudo!
Ah, Cza cza... to te devendo um trabalhinho que eu prometi, esqueço não...
beiJardins
CARÁLEO, CZÁ!!!
TEUS ESCRITOS SÓ ME DEIXAM SEM UM ARRANJO DE PALAVRAS À ALTURA, MULHER...
ESPETÁCULO!!! =D
=*
sementeira de verdades
que não germinam
a mentira é de verdade?
ou é só uma verdade
de mentira?
E o que é popular?
E o que é erudito?
O que será que não foi dito no dito?
Lindo!
Quem diria que os lugares-comuns fariam algo tão fora do comum?
LINDO, ÓTIMO.
recado dado :)
show, preta.
genial! :)
:*
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