Fui o último passageiro da noite, sozinho no ônibus metropolitano. Sentia-me meio constrangido que a cidade gaste tanto dinheiro para me levar pela BR-277, também chamada rodovia do café. - Motorista - gritei - Somos só eu e você hoje. Vamos sair dessa Curitiba rubicunda e rumar prá algum lugar menor, mais próprio para pensar nas coisas, vamos ali para os lados da serra do mar. Encostar a viatura em alguma vila de pescadores, quem sabe até Guaraqueçaba; estacionemos ao lado da pracinha para tomar uma cerveja, deixando o ônibus reluzente na porta como monumento, metálico, cinzento, solitário, com placa da capital.
2 comentários:
Tem horas em que a gente realmente precisa fugir dessa rotina opressora.
Adorei o texto.
Beijo.
Hehehehehe... Booooooooooa!
Passei pela BR-227 no feriado último. Mas de carro, cuns amigos, rumo a São Mateus do Sul. Ô, lugarzinho loooooooooonge...
Mas deu pra curtir um bom relax! =)
1[]!
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