não quero precisar
poesia.
não posso.
mas quando a loucura
é o próximo passo
e sequer há chuva
para dançarmos
rumba
pelo asfalto
uma monotonia essa vida
os teus longos braços
-palavras
me alcançam
as costas
tocando coçando insistindo
então qualquer negação
de poesia, nesse instante
impossibilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário