Procuro
o lugar.
Lar,
doce motivo,
meu lar.
A constante,
verdadeira
razão.
Pra eu voltar,
sem perder-me,
sem mais partidas.
Acalentar
os mares internos
na cumplicidade.
Brincar de mim mesma,
dispensando explicações.
Aceitar o conforto
do insubstituível respeito.
Escolher
meu próprio significado
sem disfarçar desejos.
Livrar-me desse peso
que tão bem
desconheço.
Esquecer de desculpar-me
por antigas esperanças.
Acender a lareira,
ou mesmo o cigarro,
e depois sonhar.
Versar o amor,
simples e certo.
E ser feliz.
Até que meus dias
se dissipem,
e eu me torne
uma história de fé.
(fevereiro 2006)
quarta-feira, dezembro 12, 2007
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Um comentário:
quase épico!
lindo lindo!
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