segunda-feira, fevereiro 11, 2008

sem jeito

Não sei que fazer desses gostares
O afeto que fica aqui, sem direção
É como querer ter
Onde enfiar as mãos
E se dar conta
De que suas calças
Só tem aquelas estúpidas imitações de bolsos
Do mesmo jeito seguem os gostares
Balançando inutilmente
De cada lado do corpo.

10 comentários:

..::Andressa::.. disse...

Olá! Boa semana para todos!

ótimas leituras por aqui como sempre

bjss

Unknown disse...

Esses gostares seriam o quê? Limiares entre os amores e as indiferenças?
Se for isso... Adorei a metáfora!

=*

.mãos coloridas disse...

aaai como eu odeio calças com bolsos falsos.
sem entrar na metafora-entrando na metafora.
amor.

Carlos Henrique Leiros disse...

Olá...
.
Gostei do poema. Tem agudez no estilo. Sente-se o próprio olhar, o estarrecimento diante do que padroniza e surrupia a alma das coisas.
Abraço.
Carlos

Anônimo disse...

Passando pra fazer uma visita!
Gostei do blog!
Uma linda 3ª feira

Beth Kasper disse...

É... não tem jeito, não!
Uma vez flechado, não tem remédio. A coisa fica lá, feito uma tatoo.
:o)

Anônimo disse...

cza, cza...
essa perfeição
ainda vai ser sua perdição!
rs...

Anônimo disse...

a cada escrito teu
uma surpresa minha
e um presente nosso.


:*

Anônimo disse...

Simples e bem significativo. Não sabemos mesmo muitas vezes o que fazer com os nossos gostares e quereres...
Gostei.
Marcia

Leandro Jardim disse...

ferinas as idéias de czarina!