Hoje em dia é comum
viver na selva
e receber uma salva
de palmas
quando não se tem alma.
Hoje em dia é comum
levar uma sova,
tomar uma chuva
de porrada
e ficar quietinho da silva.
Hoje em dia é comum,
e niguém se salva,
seja Sávio ou Sílvia,
do silvo agudo
dos guardas do absurdo.
Hoje em dia é comum
ser o que não se é,
seja lá como for.
Hoje em dia falta amor.
Então compramos no atacado
e matamos o entregador.
4 comentários:
Mas sobra amor e um monte de coisas boas nesse blog legal : )
Mais uma ótima poesia com a marca do Sr. Moacir Caetano.
Marcia
Moacir, meu amado amigo!!
Tá difícil até receber o entrega-dor!
Beijos otimistas... rs..
um crime perfeito.
poema idem!
um Moacir Caetano sempre cai bem.
[]´s
eu quero um Moacir Caetano pra mim também! ;)
adorei!
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