terça-feira, março 16, 2010

jogo de azar

deixo a vida à mercê de minha fortuna.
Não cuido do futuro...

as grades ficam destrancadas,
os pedais voam sozinhos

meus pés têm quereres que não são meus,
os giros são involuntários

assino acordos jogando dados,
meu próximo endereço nem existe

meu destino é não acreditar na minha sina
e contar sempre com a sorte

Nestes dias, tenho contado à sorte
sobre todos meus reveses

4 comentários:

ítalo puccini disse...

viver é ir jogando, né, não?

gosto muito de teus versos!

grande abraço!

J.F. de Souza disse...

ando cansado de (me) perder...

A czarina das quinquilharias disse...

sabe de uma coisa? eu também...

moacircaetano disse...

jogo de sorte...