deixo a vida à mercê de minha fortuna.
Não cuido do futuro...
as grades ficam destrancadas,
os pedais voam sozinhos
meus pés têm quereres que não são meus,
os giros são involuntários
assino acordos jogando dados,
meu próximo endereço nem existe
meu destino é não acreditar na minha sina
e contar sempre com a sorte
Nestes dias, tenho contado à sorte
sobre todos meus reveses
4 comentários:
viver é ir jogando, né, não?
gosto muito de teus versos!
grande abraço!
ando cansado de (me) perder...
sabe de uma coisa? eu também...
jogo de sorte...
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