quinta-feira, maio 13, 2010

Pois então, tristeza.
Agora eu entendo que não posso te tratar como uma cadela sem dono
que vem á minha porta ansiosa por um osso ou um pedaço de pão.
Eu devo confiar em ti. Permitir que entre em minha casa, oferecer um canto junto ao fogo, um tapete para dormir, um prato de comida só teu.
Não pense que não percebi que tens estado escondida sob as tábuas do assoalho desejando um lar, um lugar para descansar de teus tantos trabalhos. Precisas de um nome, da autoridade para afastar os intrusos, considerar tua a minha casa, a mim o teu criador e a ti mesma o meu próprio Karma.

5 comentários:

Luzzsh disse...

Tristeza, quando tratada bem, prepara o coração pra alegria. Nem que seja no tapa.

Bjsss

moacircaetano disse...

Tristeza, onde vais?
Cabeça baixa destarte...
Assim, como se não fosses parte
de mim...

Tristeza, porque te escondes?
Se és perto, e eu sou longe,
se nosso liame não se rompe
fácil assim...

Me beija, tristeza.
Me faz gato e sapato,
me transforma em seu escravo.
É o que sou.

Tristeza, vem que eu vou.
Quero- te toda, novamente,
pra que amanhã, de repente,
alcemos voo.

Lubi disse...

conheço de outros tempos...

um beijão!

J.F. de Souza disse...

é... isso é algo que eu não sabia...

1[]!

Rayanne disse...

*ai.


**Estrelas**