quarta-feira, junho 28, 2006

Nunca Mais

casulo em pedaços
tecidos abandonados
não me servem mais

restos das opções
catálogo de feições
não me guiam mais

andanças memoráveis
tempos inconsoláveis
não me confundem mais

histórias boas,
manchas e pessoas
não me impedem mais

despeço os vis
até mesmo os bis
não me ferem mais

retomei o eixo
no encaixe exato
e eu não me deixo
nunca mais...

9 comentários:

Marina disse...

Lindo poema. O recomeçar... e mais!

:)

Beijos.

Leandro Jardim disse...

Muito bonito, me lembrou Cecília, a Meireles!

Não se deixe mesmo!

bjs

Anônimo disse...

, & em estas andanças não se deixe...

|abraços meus|

Anônimo disse...

Parabén pra vc :D
Nesta data queri da :D
Muitas felicida des :D
Muitos anos de vi da :D

[eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee]

Belas palavras.

Beijinhos carinhosossssssssss

mg6es disse...

teu centro
teu eixo
teu siso

não mais
teus nãos
teu ais

teu bem
tão a quem
for preciso

nada
de não
há mais


Loviu!
:*

Anônimo disse...

LINDO!!!!!!

Anônimo disse...

ah menina!
me deu uma vontade de fazer uma mimagem com este poema.
mas ele é tão grandiozo no que diz que ele ainda não me cabe...
um dia..logo...quem sabe...
aí te pergunto se pode...
beijinho

Anônimo disse...

Se no centro, se no eixo, se me deixo em cantos qualquer, se me faço o mesmo carinho e se me ponho em meu próprio colo, se na’scer o ser em mim e se procuro plantas neste jardim, e se me as encontro... não me deixo só por mim. Abraços

Anônimo disse...

"catálogo de feições"...
adorei isso!
beijos!