sábado, dezembro 15, 2007

Um e verso

O céu à noite
é o asfalto
e as estrelas, transeuntes
incautos!

O céu à noite
é doce tráfego...
carruagens estelares
e Lua-semáforo!

E eu aqui embaixo.
Sem meios de transporte.
Sem nave, sem mapa e sem norte.

8 comentários:

Unknown disse...

Perdido em caos,,,
Adoro o caos...
Ausência de meios de transporte força a mutação humana,,, Voltaremos a ser nômades, rs

Abraços e reflexivas invenções!

Carlos Henrique Leiros disse...

Bravo, Moacir!
.
Os poemas sobrevivem de pitadas inteligentes de lirismo incomum. E os poetas, dos efeitos que certas imagens provocam.
.
Abraços do
Carlos

mg6es disse...

mas tem poesia da boa como suporte.

[]´s

Clóvis Struchel disse...

Quanta sorte então, poeta.
Vagar ao léu, sem mais.Só descobertas e despretenções...

Vá longe.


Meu abraço.

Elaine Lemos disse...

Lindo, lindo!

(Olha eu aparecendo de vez em quando...)

Beijo!

Sandra Regina disse...

Quero uma carona nesse vagar...
pra nenhum lugar!
Beijos perdidos no tempo e no espaço... cheios de saudade!

J.F. de Souza disse...

Estrelas... Sempre caçoando de nós...

Leandro Jardim disse...

Eita belezura!