domingo, julho 09, 2006

DE-TER

.
Quão bela é a figura
Da deteriorização
Do pouco a pouco
Se esvaindo em pó
Se misturando em ar
A voar-bailar
Do tempo em longe lento
Se transformando por ferrugem
Se aceitando sem lamento
A acabar

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música que recomendo: "Cannonball" do Damien Rice

7 comentários:

Anônimo disse...

reduzindo-nos a cinzas...

Anônimo disse...

Em um ciclo transfomar
E finalmente deteriorar.

Lindo.

:*
;)

Anônimo disse...

Quando a gente aceita sem lamento o acabar é porque no fundo sabe que foi bom começar... Beijos!

Luana disse...

Em fim...

Beijos!
:)

Anônimo disse...

Pensando na minha vida, o comentário que fiz pra você não fez muito sentido pra mim... Posso consertar?!
Quando a gente aceita sem lamento o acabar é porque no fundo sabe que já não é mais necessário continuar...
Melhor assim! Beijos!

mg6es disse...

senti o poema se desfazendo, para, no fim, em dez fazer, em cem, mil, milhões, crescer. Pois sempre há tudo em acabar.


[]´s

Anônimo disse...

Embora em poesia o tema,
prefiro os começares e nunca os acabares, mesmo que sem lamento, eu lamento.