Primeiro foram as unhas.
Hábito inofensivo.
Quase todo mundo tem...
Comer unhas não faz mal a ninguém!
Um dia,
sem que ela se apercebesse
comi alguns cabelos...
apesar de seus apelos.
E que carne macia...
Nada mais me satisfazia.
Nada atrapalhava nossa paixão
(exceto as algemas
e o quarto sem ventilação).
Hoje, dezessete dias depois
degustei seu coração.
Ingrata!
Fala comigo mais não!
7 comentários:
minhanossa, que antropofágico.
beijos
Poema sem rodeios...
Direto, pungente, como dor que não se consegue calar!
Aprovo!
Abraço, Moacir.
Carlos
rsrsrs.
amo poesias com atos canibalescos.
muito bom, muito bom, MESMO!
grande Moacir!
[]´s
muahahahaha!
medo do moacir, muito medo
:p
Pelo menos come as pessoas. Há pessoas, que nem tocar, pode não...
A alma antes de tudo, é o corpo, ; )
ui! mandou bem! ;D
muito massa!
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