quarta-feira, novembro 28, 2007

Sempre vivi cercada por pessoas,
mesmo quando não quis.
Das mais variadas estirpes.
Dos mais diversos espíritos.
Fontes inesgotáveis de experiência.
Ídolos e inimigos.
Meus oitos e meus oitentas.
Máscaras cruéis e verdadeiras.
Curtas e grossas.
Insensíveis à minha sensibilidade.
Capatazes das maldades.
Sempre vivi cercada de pessoas,
mesmo quando não quis.
Como agora. Hoje.
Uma ilha tão deserta...

(20 outubro de 2005)

Um comentário:

Carlos Henrique Leiros disse...

Cara Nanna;
.
Passa-me seu poema a curiosa idéia de solidão incompleta, não aquela que machuca, mas a solidão desejada e que não costumamos ter quando queremos.
É que o indivíduo precisa - antes de mais nada - de si mesmo!
Abraços do
Carlos