Como uma velha estrada de Minas me cortasse o caminho
(com seus altos e baixos e altos e baixos e altos)
(com suas faixas de água e mato e pedras e pedras)
e me trouxesse a paz (enfim...) que tanto necessito.
Dentro de mim, planícies se formaram,
niveladas pelo ruído terno,
embaladas pelo ruído calmo
de uma velha estrada das Gerais...
E eu juro:
não te machuco
nunca mais!
5 comentários:
cara, teu poema reacendeu meu sonho de conhecer as Gerais, assim, tim tim, por rim-tim-tim.
saudades do que virá.
[]´s
Meu caro Moacir;
Poucas coisas são tão repousantes quanto paisagens assim [mar e montanha...dobram-se os encantos].
Melhor ainda quando a poesia as evoca com tanta singeleza.
Abraços do
Carlos
Drummond pra perdoar
E a poesia pra salvar
As almas
lindo!
abs
Jardineiro
Desabafo emocionado e emocionante.
A paz vem
quando a gente vai
atrás dela
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