sábado, novembro 17, 2007

Viagem

Como uma velha estrada de Minas me cortasse o caminho
(com seus altos e baixos e altos e baixos e altos)
(com suas faixas de água e mato e pedras e pedras)
e me trouxesse a paz (enfim...) que tanto necessito.

Dentro de mim, planícies se formaram,
niveladas pelo ruído terno,
embaladas pelo ruído calmo
de uma velha estrada das Gerais...

E eu juro:
não te machuco
nunca mais!

5 comentários:

mg6es disse...

cara, teu poema reacendeu meu sonho de conhecer as Gerais, assim, tim tim, por rim-tim-tim.

saudades do que virá.

[]´s

Carlos Henrique Leiros disse...

Meu caro Moacir;
Poucas coisas são tão repousantes quanto paisagens assim [mar e montanha...dobram-se os encantos].
Melhor ainda quando a poesia as evoca com tanta singeleza.
Abraços do
Carlos

Leandro Jardim disse...

Drummond pra perdoar
E a poesia pra salvar
As almas

lindo!

abs
Jardineiro

Anônimo disse...

Desabafo emocionado e emocionante.

J.F. de Souza disse...

A paz vem
quando a gente vai
atrás dela