segunda-feira, novembro 23, 2009

desculpe, não é poesia

walkman

Eu gosto quando de repente a música é boa o suficiente pra calar a boca da minha mente. Eu gosto quando o shuffle me traz de presente esse pára-tudo-e-escuta, esse autismozinho, essa ilha de paz. Eu gosto quando o surto finalmente pára por três minutos e 21 segundos. Quando o parafuso pára de espanar porque esqueceu porque estava girando. Eu gosto quando o consciente cantarola com o subconsciente de backing vocal e os montros do porão entornam o ponche do bailinho. O policial parando o trânsito para a banda atravessar. Eu gosto quando o ego vai afinado e o super ego não resiste e mexe o pezinho e sem nem ficar puto que o id tá dançando estranho e estragando o refrão.

8 comentários:

Maria Borges disse...

E dá-lhe repeat!
O que me mata agora é querer saber que música é essa que dura 3 minutos e 21 segundos!

Brisa disse...

Costumo usar essa técnica. Mas sempre é sem querer... no fim dá certo. Mesmo que seja apenas por 3 minutos ou um pouquinho mais.

Alexandre Beanes disse...

Sinto-as tanger ainda os violinos velhos,
Onde os dedos saltando em cordas de oiro, à tarde,
Te cegaram de som.

Alfredo Pedro Guisado

genial, Cza.

Talita Prates disse...

Hahahaha, e viva o id e sua dança estranha! rsrsrs

Muito bom!

Bjo.

Lubi disse...

amei,

moacircaetano disse...

p... que p...!
nào vou comentar não!
que raiva!
como é que alguém tem essas sacadas?
como é que alguém escreve assim?
se f...!

Anônimo disse...

tu é foda, preta.

J.F. de Souza disse...

Não entendi as desculpas...

Mas, seja como for, e de sei lá o quê, depois desse escrito (fueeeeeeeeeeeda!), a gente perdoa!

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