quarta-feira, janeiro 20, 2010

Carmim

É a ausência que corrói meus dias. A lembrança do suor, o odor tatuado nas paredes. A idéia de ter um nome junto ao meu. Insanos fomos ao acreditar que tudo era ausente de data, hora, tempo. Nesse labirinto em que me encontro, escrevo os pensamentos que tive enquanto nós. Palavreado par, palavras que se escoram uma nas outras, mas não me valem porque sou ímpar. De mim escorre carmim. Vermelho que me cega. Dura sina da escolha imposta, do passos que não vou dar.

4 comentários:

The Blues Is Alright disse...

A vida é realmente uma salsicha (não, isso não é porque não gostei do texto).

Luiz Guilherme Amaral disse...

Bonito.

J.F. de Souza disse...

Me deu um aperto ao ler isso...

Isso dói, sabia?

=*

http://moacircaetano.zip.net disse...

Às vezes a soluçào é deixarmos os passos que deixamos para trás (e principalmente aqueles que pensamos, desenhos traçados em rascunho...) e rabiscarmos nas paredes da imaginação os novos passos no chão semi-árido da vida...