segunda-feira, janeiro 18, 2010

indefinito

eu amo em câmara lenta


no tempo do vácuo

na lentidão do vazio

no buraco do espaço

eu amo devorando o traço

do nada que resta

como o olho que ainda vê pelas frestas

uma estrela

que já apagou.

4 comentários:

Marcos Côrtes disse...

assim como existe uma diferença muito tênue entre o amor e o ódio,
Existe uma diferença muito tênue entre o amor sadio e o amor obsessivo...

Mas todos já vimos a estrela se apagar, pelo menos, uma vez.

Não sei se entendo perfeitamente, mas a Czarina as vezes me surpreende com seus textos!

Abs e bjs...

J.F. de Souza disse...

Olha, Czá qrida... ESSE, SIM, TÁ FUEDAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

(As palavras me fogem... Só me restam bajulações!) =)

=*

Anônimo disse...

Palavras me fogem tb. Belíssimo.


=*

http://moacircaetano.zip.net disse...

Caramba!
Ainda que terno e belo, carrega a dor do que não sabemos o fim, se não ou sim...