Ah, criatura viva criatura humana
sutilmente humana!
Teu. é o esplendor das maravilhas ascedentes!
Teu. é o corpo mutante em mundos vespertinos!
Teu. é o sol dourado
mais dourado
e mais dourado ainda!
Teu. é a potência de sobrepujar-se!
Teu. é o caminho do relâmpago!
Ah, criatura humana
sutilmente humana!
Por que. arrancaram os dentes de sua boca e cobriram seus olhos com gaze?
Dura aflição d'alma, dura e terrível!
Por que. amas perdidamente querubins e tiranos?
Por que. responda-me, um abutre devora teu fígado diariamente?
Não virá outra geração depois desta?
Dias de angústia, trágico, temível!
Ah, criatura humana
sutilmente humana!
Admiro tua glória,
mas muito mais tua decadência!
Anderson F.
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Galera, é com prazer que lhes apresento este companheiro das batalhas poéticas no mundo virtual. A poesia do Anderson é intensa e lírica, é derramada em diálogos com Deuses e poetas do passado, é pregadora e consciente de sua missão: a poesia como paixão (isso nas minhas palavras e interpretação). Mais dele, vocês encontram no blog
Escritos do Exilio
Além disso, ele coordena o blog des/enredo - junto com outros poetas e onde eu também participo - que usa a poesia, a prosa e outros sumos da palavra para discustir a poética contemporânea, se é que há alguma unidade que assim possa ser chamada. Mas isso descobrirá ou forjará quem por lá quiser gritar.
6 comentários:
Bela poesia, forjada em fogo e ferro!
Muito bom! E o final é maravilhoso! :)
Beijos
Poesia viva e que torna em vida sentimentos antes jaz.
AMEI!
Muito bom! E o final é maravilhoso! :) [2]
[]´s
Me espanto com esta decadência...
Mas, talvez, tenha mesmo que ser assim...
Será?
estou muito feliz por ter saido nesse blog de grande valor cultural, e agradeço os comentários.
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