O poema é um fim de dor.
Finda tão parcialmente
Que nega que já findou
A dor que o poeta sente.
E quem lê o que descreve,
A dor finda vê também,
Não a que o poema obteve,
Mas uma nova que vem.
E assim as almas de agora
Ficam sem ver a razão
Dessa paródia calhorda,
Mas feita de coração.
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* Este poema é uma brincadeira com o clássico
Autopsicografia do Fernando Pessoa
6 comentários:
Que bonitinho...
Marcia
hahahahah!
deliciosamente calhorda, como os são os conquistadores!
desconfiei no primeiro verso.
calhorda e doce.
Jardim faz bem à Pessoa.
;)
Brilhante, Garden!
Brilhante!!
=*
Meu... Vocês todos estão escrevendo DEMAIS!!!
Jarrrdim! Cara... Isso ficou MAGNÍFICO!!!
1[]!
Ai....muito fofo....
E legal a comparação da dor do poeta com a de todos que lêem e se identificam com o que está escrito. Muito bom, támbém, o fim que nem parece fim...
Vc tá cada vez melhor!!!!!
bjs
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