quinta-feira, março 27, 2008

um não-poema

Este poema não está aqui,
você não o está lendo,
eu não o escrevi.

Este poema não foi feito para existir,
não deu no jornal,
e não está no gibi.

Este poema é uma mentira,
não acredite nele, não!

Extinto seja todo poema
que fale de solidão.


8 comentários:

Anônimo disse...

Ahhhhhhhhhhh,,, vc falou! Ahhhhhh, foi enganado pelo poema,,, ihihihih

Essa coisa que sopra nos ouvidos e vc diz não existir, mas se faz vida própria...
Tenho uma receita: ocupe a mente, pois poema é oficina do diabo, heheheh

Adorei tua brincadeira/desabafo... Vc é, simplesmente, Múcio! Perfect! rs

Abraços e geniais invenções!

Anônimo disse...

Me identifiquei demais com o poema!
Gostaria muito de ter escrito.
Grande, grande Múcio!

Anônimo disse...

Esse meu não-comentário não está aqui, logo, você não saberá o quanto eu gostei do seu não-poema. : )
Marcia

J.F. de Souza disse...

Solidão é nada!
Nada aconteceu...
O que dizer?
Nada!
Ou mentir!

Leandro Jardim disse...

Todo poema é um solitário de pé e coração encarando os desvios de qualquer interpretação.

Muito bom seu não-poema!

Me lembrou um meu recente em que falo do "não ser":
http://florespragasesementes.blogspot.com/2008/03/no-ser-eis-uma-opo.html

abração
Jardinolaico

Sabrina disse...

se assim for, quantos poemas desaparecerão?
todos? não, mas quase.
o poema é o fiel escudeiro do poeta, um alimenta a loucura do outro.
adorei o blog e os poemas!
já linkei no suspiro.
até!

Anônimo disse...

então brindemos!
ao que nunca doeu
a tudo aquilo que é um não.


(majestoso)

amocê.

Marina disse...

mumu maravilha!

eu não sou sua fã! :P