Apesar de Japonês
o Jardim (não eu,
o ponto turístico de Buenos Aires)
lembrou-me minha natal Copacabana:
aquelas bocas pedintes
de peixes, como meninos,
contrangendo-me à despeito da paisagem.
Antes havia eu visto Tarsila,
a Viajeira,
justo num museu da Argentina,
pela primeira vez.
Era novamente outro eu ali,
nem brasileiro sendo: mais
um Jardim estrangeiro
pelos dias que vivi.
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Abril de 2008
(da série Poemas Porteños)
4 comentários:
Eu me sinto um estrangeiro,
passageiro de algum trem...
Caramba, Jardim, nenhuma referência jamais lhe passou despercebida! Antenas ligadíssimas as suas!
Além de ser um maravilhoso poeta, é o letor dos sonhos de qualquer escritor! rssss...
ah, Jardim!
coisa mais preciosa...pareceu-me auto-biográfico... lindo demais.
Beijo!
é... soube que juntaram um milhao de milhoes pra trazer Tarsila de volta, mas o argentino nem ligou... :/
sorte sua, Jardan, que a viu de peto, tvz eu nunca.
ótimo poema!
[]´s
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