houve um tempo
em que nossas lembranças
eram incríveis,
lembrávamos um do outro,
éramos infalíveis.
hoje a nossa memória
anda carente de indícios,
as cartas que um dia trocamos
não passam de vestígios
fenícios.
em que nossas lembranças
eram incríveis,
lembrávamos um do outro,
éramos infalíveis.
hoje a nossa memória
anda carente de indícios,
as cartas que um dia trocamos
não passam de vestígios
fenícios.
9 comentários:
eita que esse me fez chorar...
beijo, amor.
O lado bom dessas dores e desencontros, se é que posso falar assim, é essa produção escrita linda, sua e da Aline aqui abaixo.
Marcia
Emocionei-me, Múcio...
Beijos, poeta querido.
Cristina Loureiro dos Santos
Só o jogo de palavras já vale o dia!
E o poema, bem...
legítimo Múcio, safra das melhores!
tristeza que bate de frente com a lindeza do poema!
beijos!
É verdade, Sabrina!
Todos temos essas "lembranças" que as vezes voltam a nos atormentar ou então a nos fazer sorrir.
Mais uma grande do Múcio, O POETA!
de vestígios,,, um papel sobre o passado, passado em branco para a perfeita legibilidade,,,
Abraços e reflexivas invenções!
mais um da constante safra do múcio que muito gosto!
Fica dificil até encontrar adjetivos!!...rs... nem superlativos dariam conta de classificar sua genialidade, moço. (ai... que "inveja") beijocas
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