enluarando sóis, coração fugaz
vivo em dúvidas, vias...
de visita a mim mesmo, inconstante demais
tenho um vôo raso
sem norte, sem bússola
ao tempo e ao léu, sigo sem morada
tenho um tempo claro
que de pronto, num estalo
se transforma em madrugada
sofro, logo existo
sinto e o pecado é vão
perco-me, acho-me, desconexa canção
sofro, improviso uma linha
minto de mentirinha
volto e estendo a mão
e a cada dia novo eu me nasce do senão.
(alhi & moacir)
3 comentários:
gostei... esse último verso tem uma estranheza que me arrebatou, muito bom!
abs
Jardim
Gostei muito.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
amo vcs dois! :*
Postar um comentário