domingo, julho 30, 2006

VÔO

De um lado o meu sol sente
Noutro a lua que me pensa
E eu, no meio sem jeito, flutuo

Os razantes cá da mente
Pilotam de cor a ação
E tudo plana novamente

Então tudo que ouso amansa
E vela em dança o vão futuro
Num pouso irresponsável da razão

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música que recomendo: "Empire Builder" do Mason Jennings

9 comentários:

Keila Sgobi de Barros disse...

Dúvida cruel, hein amigo?

Fiquei cá, pensando
qual ser a melhor claridão:
a própria ou a refletida.

O que tem cá dentro é reflexo de lá fora?
Porque o que a gente põe pra fora é reflexo de cá dentro...

Profissionalmente, a razão nos defende de nós mesmos. Ela reflete a claridão.

Poeticamente, a gente sente o que bem entende.

Prefere a a luz própria ou a refletida? Embora não acredite, têm o mesmo significado, só que a refletida é mais fraquinha e incerta: nunca se sabe até quando vai durar.

E então?



beijos, na escuridão do instante

Anônimo disse...

Como poeta, você dá um belo piloto! Admiro você cada vôo mais... Mil beijos!!!

Anônimo disse...

flaps a 45°...

J.F. de Souza disse...

Homens não voam
por inúmeras razões
que os prendem ao chão...

Bacana, esse, ô do Jardim!

1[]!

Anônimo disse...

Perfeito, Jardim!

:**

Anônimo disse...

Esses vôos alimentam a alma... ;)

;**

mg6es disse...

voar nas asas de um poema,
dar rasante na página pálida, enchendo toda a imensidão de cor e ação.

Ótimo!
[]´s

douglas D. disse...

espatifar meu rosto,eu saberia
para que a razão
não chegasse além
das palavras
e de mim.

Luana disse...

Vôo que cora os sentimentos...

Beijos!
:)