terça-feira, setembro 12, 2006

amei

À meia luz,
meias palavras
meio sem jeito
se entremeiam...

À meia voz,
meias bocas,
meio sem tom
se incendeiam...

À meia noite,
meias verdades,
meio sem nexo,
se entregam...

Amei à luz
daquelas noites,
sem meias verdades,
sem nexo ou tom.

Amei a voz
daquela boca,
que meio louca,
eu tinha a sós.

Amei-a...
À meia luz,
À meia noite,
À meia voz.

12 comentários:

Leandro Jardim disse...

Muito muito bom!!! Romaaaaaaaaaantico...


abraços
Jardineiros

Anônimo disse...

CARACA!!! EXCELENTE!!!

Valeu a pena esperar! =)

1[]!

Karina Kakai disse...

Como não amar você, Múcio? Explica! Vai, explica!!! A-mei! A-mei! A-mei!!!! Achei o máximo! Minimalistamente conquistador! Caindo de amores aqui! Bj no coração!

Tina disse...

Que lindo! Romântico, sensual.
Adorei, é tão bom amar assim... ter aquele "meio" que é tudo!

beijos

Tanara Da Silveira disse...

e no final não é meio, nem metade...
É tudo.

Keila Sgobi de Barros disse...

Juro! Juro! Juro!
Eu não havia lido antes do "Comunicação?"(está no meu poeblog).

Impressionante!

Donde tiramos esta história de metade?

Anônimo disse...

Meio cansada, à meia luz, amei a poesia por inteiro! Beijos!

Maria Morena Maia disse...

Fantástico, Múcio. Aqui só não couberam meias palavras. Mandou muito bem. Até.

Luana disse...

Meu amor é sempre...

Beijos...
:)

Anônimo disse...

... por inteiro!

Anônimo disse...

Que lindo, Múcio! Não tenho palavras para exprimir o que senti ao ler o teu poema... Emocionou-me demais... Lindo... Lindo... :)

Cristina

Anônimo disse...

Sou fã deste! :)

Amei! Amo! ;**