A turba, descontrolada
invadiu em desvario a estrada
bloquearam as vias, os viadutos
crianças, mulheres, homens adultos
fogo em barreira de pneus
sonhos que nem eram os seus
apenas a luta pela sobrevivência
apenas a fome e a demência
numa explosão de fúria incontida
a morte se mesclou à vida
o sangue se misturou ao asfalto
e Deus, caladinho,
olha tudo do alto...
6 comentários:
Esses são os monstros
que Ele criou
e Ele próprio não ousa domar...
ah Deus, o que fizestes dos filhos ateus?
belo.
[]´s
É, ele sempre faz isso!
Belíssimo poema!
abraços jardineiros
A minha esperança é de em algum dia tudo isso faça sentido... Beijos!
Moacir, vou ler o dicionário para encontrar mais adjetivos para me referir aos teus feitos. Pq...tô mto repetitiva e tu cada vez mais "fudido". Até.
Triste realidade...
Belo poema, Moacir!
;**
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