sábado, setembro 02, 2006

REVOLTA

A turba, descontrolada
invadiu em desvario a estrada
bloquearam as vias, os viadutos
crianças, mulheres, homens adultos
fogo em barreira de pneus
sonhos que nem eram os seus
apenas a luta pela sobrevivência
apenas a fome e a demência

numa explosão de fúria incontida
a morte se mesclou à vida
o sangue se misturou ao asfalto
e Deus, caladinho,

olha tudo do alto...

6 comentários:

Anônimo disse...

Esses são os monstros
que Ele criou
e Ele próprio não ousa domar...

mg6es disse...

ah Deus, o que fizestes dos filhos ateus?

belo.

[]´s

Leandro Jardim disse...

É, ele sempre faz isso!

Belíssimo poema!

abraços jardineiros

Anônimo disse...

A minha esperança é de em algum dia tudo isso faça sentido... Beijos!

Maria Morena Maia disse...

Moacir, vou ler o dicionário para encontrar mais adjetivos para me referir aos teus feitos. Pq...tô mto repetitiva e tu cada vez mais "fudido". Até.

Anônimo disse...

Triste realidade...

Belo poema, Moacir!

;**